“Projeto selecionado pelo Edital de Museus e Memoriais– Lei Paulo Gustavo”
BELÉM BRASILIA RODOVIA DA UNIDADE NACIONAL
A proposta, ao iniciar o desenvolvimento da malha viária e levar a capital do Brasil para a região central, era integrar o país de norte a sul, passando pelos antigos sertões, dinamizando a economia e as atividades produtivas de regiões do país até então à margem dos investimentos e do desenvolvimento.
A HISTÓRIA DO MOGNO EM REDENÇÃO PARÁ
Sr. Taillor , cunhado do Arcelides Veronese, era proprietário da Serraria
Marajoara, uma das maiores exportadoras de mogno da região do Pau
D’Arco.
Ele conta nos vídeos abaixo que comprava o mogno barato dos fazendeiros,
levava para Belém, de lá exportava para a Europa e Estados Unidos por valor bem mais alto.
A maioria das serrarias vieram do Paraná em busca do mogno,
espécie abundante na área e que possuía alto valor de exportação.
O mogno começou a ser extraído da Mata Geral, no vale do rio
Pau D’Arco, por uma madeireira alemã, a IMPEX, e ser transportado até
o Araguaia, pelos rios Pau D’Arco, Água Fria e Rio Maria. Até a década de
1970, o mogno bruto era transportado para Belém por jangadas, descendo os
rios Araguaia e Tocantins. A partir da abertura da estrada, com a instalação
das serrarias na região de Redenção, a madeira já serrada era enviada em
pranchas para Belém.
As maiores serrarias implantadas nesse período em Redenção, destacando-se: Pau D’Arco,
Maginco , Bannach, Marajoara, Mabel, Suprema, Imasa.
A primeira serraria de maior porte, foi a IMASA, bem junto do leito do rio Pau D’Arquinho. A partir de então, com a abertura da rodovia estadual PA-150 e a melhoria da estrada que ligaria Redenção a Conceição do Araguaia, tornando possível o tráfego de caminhões, o extrativismo madeireiro se intensifica na região.
Em 1974, além das várias serrarias que operavam ao longo da rodovia, que iria ligar Redenção a Belém no ano seguinte, também era comum a presença de serrarias nas fazendas que tinham projetos agropecuários apoiados pelos incentivos fiscais operados pela SUDAM. Nessas serrarias as toras de mogno eram desdobradas em pranchas, visando o aproveitamento da madeira existente dentro da área e arredores.
Imagem:Sandra Fiuza.
Imagem atual da antiga serraria Mabel, Situada na Avenida Marechal Rondon, antiga entrada da cidade, em 2022, iniciou a pavimentação da avenida, uma parceria entre prefeitura e governo do estado do Pará.
Nos anos 70 a entrada da cidade era na Avenida Marechal Rondon.
Ela ligava a BR. 155, estrada que liga a cidade Conceição do Araguaia.
Foto: Casquinha
A foto foi tirada na Avenida Independência.
Móveis Pedroso, loja de móveis de madeira entalhada.
Sr. Pedroso e era o dono da loja de móveis Pedroso.
ESCULTORES
Foto: Sandra Fiuza.
Na década de 70 havia vários escultores, eles faziam várias obras de arte.
Um deles era o Álvaro dos Santos Rodrigues, podemos encontrar sua arte, ainda em Redenção, nas portas e quadros.
Esta porta está no Salão da Nair.
Foto; Sandra Fiuza
Obra: Álvaro Santos Rodrigues, esta obra está na casa da Sandra Fiuza, foi comprada na década de 90.
Foto; Rayssa Fiuza.
Obra: Álvarodos Santos Rodrigues, foi comprada na década de 90, está na cidade de Jussara - Goiás.
Foto: Sandra Fiuza
Escultor desconhecido, estão na casa da Dona Geralda Bieca.
SERRARIA FONTANA
A Serraria ficava na Avenida Brasil, no último quarteirão, próximo da Robson Gurjão, terminava onde é hoje a Escola Agostinho da Fonseca, do outro lado era a serraria.
Seu proprietário Alcides Fontana.
PRIMEIROS DONOS DE SERRARIAS
Delfino Francisco Kehrnvald era proprietário da serraria APEKOL
Aroldo e José Rocha Cordeiro, Eron e Edjan Rocha ( Imasa)
Floriano Kuffel - também foi um dos donos da Serraria Mabel.
Bernadino Furtado.
Sr. Joaquim Boaria e sua filha Alzira Galvan Boaria ( dono da serraria Mabel).
Laudelino Hanemann, nasceu em 8 de junho de 1943, em Rodeio, Santa Catarina, Brasil, faleceu em 2 de julho de 2003, em Redenção, Pará, Brasil .
CENTRO DE TRADIÇÕES GAÚCHAS / CTG
São entidades tradicionalistas que cultivam a cultura e os costumes do estado do Rio Grande do Sul no Brasil e no mundo através de atividades associativas e recreativas, guiadas pelos mesmos princípios e normas de ação, mas espalhadas em células que podem encontrar-se em qualquer território mesmo fora do estado.
com vários gaúchos em Redenção, eles fundaram o CTG.